domingo, 31 de janeiro de 2016

OPINIÃO POR BORIS FELDMAN


MAIS UM PARA AA GAAVETA:


Anfavea propõe programa para retirar de circulação milhões de sucatas sobre rodas que congestionam, poluem e colocam a segurança em risco.
Como o governo federal se mostra incompetente para implantar a inspeção veicular, estabelecida pelo código de trânsito há 18 anos, continuam milhões de BMV (Brasilia Muito Velha) circulando livremente pelo país. Quebram no meio da rua e aumentam os congestionamentos, emitem gases poluentes dezenas de vezes acima dos índices tolerados e, caindo aos pedaços, colocam em risco a vida do dono e dos outros motoristas.
Voltou recentemente à tona a ideia de um programa de renovação de frota, imaginada (mas não foi adiante) há dois anos para os caminhões com mais de trinta anos. Ela voltaria agora estendida para os automóveis fabricados há mais de quinze anos. A proposta foi levada pela associação das fábricas de automóveis (Anfavea) ao governo federal em 2015, a partir dos estudos de um grupo de 19 entidades da indústria, comércio, sindicatos e órgãos do governo.
O programa, chamado Sustentabilidade Veicular, não foge ao roteiro já proposto no passado: o dono do veículo o leva a uma empresa de reciclagem para sucateá-lo e emitir uma espécie de “atestado de óbito” que dá direito a uma carta de crédito para reduzir o custo da aquisição (financiada) de outro veículo novo ou usado menos idoso.
Aposentar a sucata ambulante vai muito além dos interesses das fábricas, pois contribui para o meio ambiente, fluxo e segurança do trânsito e desenvolve a economia como um todo. Além de, claro, estimular as vendas da indústria automobilística: estima-se um acréscimo de 500 mil unidades anuais nos primeiros anos de vigência do programa, um reforço muito bem-vindo num mercado em crise e com gráfico de vendas apontado para o assoalho. Ao contrário de outros países (como a Argentina e alguns europeus) que implantaram plano de estímulo semelhante mas durante período limitado, o programa brasileiro seria permanente. Evitando assim um pico de vendas durante sua vigência seguido de uma marcha-ré do mercado ao expirar.
A ideia é boa, mas falta um detalhe a ser resolvido e contar com o aval definitivo do governo federal: de onde sairão as verbas necessárias para financiar a carta de crédito e o financiamento para a aquisição do veículo mais novo. O programa não pode se basear somente em recursos ou incentivos do governo federal, às voltas com uma gravíssima crise fiscal. Mas imaginou-se a criação de fundos específicos a partir do licenciamento dos veículos, seguro obrigatório (DPVAT), taxas e outros.
Um plano de renovação de frota que traz benéficos sociais, econômicos e ambientais deveria congregar esforços do poder público (governos federal e estaduais), do BNDES, da indústria automobilística (apesar de abalada pelas vendas em declínio), das empresas de financiamento e seguros. Um verdadeiro “mutirão” que poderia contribuir fortemente para um processo de reversão da nossa economia em frangalhos.
A indústria automobilística brasileira está de olho nas exportações, aproveitando a desvalorização do real, para compensar a retração do mercado doméstico. Um caminho natural e que poderá recuperar parte do seu fôlego. Mas é indispensável uma injeção de ânimo também nas vendas internas, que tiveram queda de 27% em 2015 e outros 6% estimados para 2016. Mais de mil concessionárias foram fechadas no ano passado com 32 mil postos de trabalho eliminados. Estima-se que outras 400 lojas fecharão as portas este ano, caso não haja uma reversão do cenário econômico.
O programa Sustentabilidade Veicular deveria ter sido anunciado em janeiro, mas foi adiado sem nova data para ser implementado. Pela sua importância, espera-se que não tenha a gaveta de algum ministério em Brasília como destino final.
BF
A coluna “Opinião de Boris Feldman” é de

CITROEN AIRCROSS BY GIU BRANDÃO

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER



Coluna 0516      27.Janeiro.2016                     edita@rnasser.com.br      
Sr Governador, que tal uma fábrica Aston Martin ?
Ao receber proposta da Macedônia, ex parte da Iugoslávia, norte da Grécia e leste da Albânia, para acolher produção da Aston Martin, a marca de origem inglesa se achou. Não bateu o martelo, e abriu-se para receber propostas de outros países. Produto será misturanga entre carro esporte 4 lugares, SUV e Crossover  sobre base e transmissão 4x4 Mercedes-Benz, motor V8 AMG.
Macedônia, país pequeno, área inferior a Alagoas, sem mar, quer fazer automóveis após bem sucedido projeto de atração de auto partistas, como Johnson Controls, e catalisadores, bancos, cabeçotes.
Decisão da Aston fez guardar canetas a hora de assinar negócio com o condado de Sutton Coldfield, no centro da ilha, abrindo o jogo sem nacionalismo. Ex-inglesa, AM tem coração argentário, controlado pelos grupos italiano InvestIndustrial, kwaitiano Tejara Capital, e 5% com a alemã Daimler. Empresa vem caindo em vendas e o novo projeto é ponte para atingir escala de equilíbrio, dobrar produção projetada entre 4.000 e 5.000 anuais a partir de 2019.
Brasil poderia se tocar, vista a ociosidade de 50% nas linhas de montagem de veículos, e duas fábricas novas e fechadas no setor. Da Honda e da Suzuki. Esta, da holding Cerfco, em Itumbiara, Go, onde fez os Suzuki Jimny – agora assumidos pela Mitsubishi, em Catalão, mesmo estado. Governador Marconi Perillo e o prefeito de Itumbiara poderiam decretar o Dia do Vem, antecedendo as retocadoras uruguaias, bem estruturadas e especializadas em agregar partes.
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 Aston-Martin DBX, crossover, propostas para fabricar
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domingo, 24 de janeiro de 2016

SANDERO RS BY GIU BRAMDÃO

OPINIÃO POR BORIS FE LDMAN






Avanços tecnológicos sempre geram controvérsias. A iluminação pública se fazia, até o século 18, com lampiões a óleo que evoluiram para o gás e, no século 19, para a energia elétrica. Os acendedores de lampiões perderam seus empregos. A companhia de gás perdeu parte de seu faturamento...

Como reage cada país ao desenvolvimento tecnológico? Depende do grau de educação da sociedade, do peso da burocracia governamental, do nível de corrupção e do poder dos lobistas.

Quem já dirigiu no Primeiro Mundo percebeu não existir mais frentistas nos postos. O motorista paga o combustível com o cartão de credito na bomba ou no caixa da loja de conveniência.  Por que não existe este mesmo sistema no Brasil? Proibido para “evitar desempregos”.

Quem anda no Primeiro Mundo de ônibus ou bonde percebe não existir cobradores. O ticket é comprado antecipadamente e validado numa maquininha. Ou se paga ao motorista. Por que ainda temos cobradores? Não é difícil explicar...

A legislação brasileira flutua de acordo com os interesses de alguns setores da economia. Ou dos poderes constituídos. Não se eliminam leis esdrúxulas e arcaicas, desde que os beneficiem. Ou  criam-se outras, pelo mesmo motivo.

O Contran eliminou em 2015 a exigência (única no mundo) do inútil extintor de incêndio. Mas seus fabricantes já correram para corromper parlamentares e tentam torná-lo novamente obrigatório, sob a ridícula alegação de “segurança” veicular. Declaram – sem enrubecer – a catastrófica soma de 40 mil desempregos. Nas minhas contas, número suficiente para operar umas duas fábricas de automóveis...

Na década de 40, o presidente Getulio Vargas assinou uma lei permitindo a desapropriação de áreas para a construção de estradas, estações ferroviárias, aeroportos, etc. A ditadura acabou,mas, 75 anos depois, ela permanece intacta, desvirtuada, obsoleta, mal interpretada e tornou-se instrumento jurídico para se desapropriar prédios comerciais cobiçados por órgãos públicos, principalmente do Poder Judiciário. Empresas são sumariamente desalojadas com base nesta excrescência jurídica, com enormes prejuízos para locador e locatário, pois o valor indenizatório é - obviamente -  inferior ao de mercado e não há previsão de reembolso das despesas com a mudança. Quem não concorda que entre com uma ação judicial contra o governo. Que poderá ser julgada exatamente pelo juiz que se aboletou no imóvel. Se ganhar a causa, o ex-proprietário receberá o tal “precatório”, outra imundície jurídica que isenta o poder público de cumprir o determinado pela Justiça.

Leis obsoletas e que passam ao largo do desenvolvimento tecnológico protegem hoje  taxistas contra o Uber. Um sistema de transporte individual mais moderno, seguro, confortável, prático e confiável. Que permite ao passageiro identificar e avaliar motorista, automóvel e sistema. Que informa – com antecedência - quanto vai custar a corrida. E debita o valor no cartão de crédito. Atenua o risco de ser transportado por automóveis imundos e mal cheirosos, conduzidos por motoristas idem, ibidem e, às vezes, embriagados. Vereadores, receosos de perder votos, alegam a ilegalidade do Uber para proibi-lo.

Já está pronto o automóvel autônomo. A indústria automobilística (e a de informática, Google à frente) anuncia sua comercialização dentro de uns dez anos. Mas corre o risco de ser proibido no Brasil, com as prováveis manifestações sindicais (taxistas, motoristas, valets, flanelinhas, estacionamentos) alegando incongruências jurídicas do carro sem motorista. Com os aplausos dos órgãos de trânsito, receosos de perder o faturamento das multas: carro autônomo não comete infração de transito...

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DE CARRO POR AI




Coluna 0416      20.Janeiro.2016                     edita@rnasser.com.br      
Ventos de Detroit
O NAIAS 2016, Salão de Detroit, fez marca curiosa: apesar do mercado  norte-americano ter tido recuperação formidável – de retração absoluta em 2008 para recordes de venda em 2015 -, a mostra organizada pelos revendedores de Michigan teve ausência e falta de atrações de Bentley e Mini, marcas da Volkswagen e da BMW, e Land Rover. Dentre os maiores destaques, poucos serão importados ao mercado nacional.
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Mercedes Classe E 2017 – Segue a linha estética aplicada aos irmãos de linha C e S, e as novas formas e largo conteúdo eletrônico – descrito pela Coluna passada – o rotulam como semi autônomo. Mantém a motorização 2,0 turbo. No Brasil até o final do semestre. Razões diversas, gostaríamos de fazer como a Mercedes: pular e esquecer 2016.
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Exibindo Foto Legenda 01 coluna 0416 Mercedes-Classe-E.jpg

Exibindo Foto Legenda 01 coluna 0416 Mercedes-Classe-E.jpg
: Mercedes Classe E
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Ford Fusion – Dificuldade para a Ford foi modificá-lo, melhorar aparência, confortos, e manter preços e liderança no segmento, onde supera Honda Accord e Toyota Camry. A versão Sport, motor L4, 2,3 litros, 330 cv, emprega tração nas quatro rodas, caixa automática com seis velocidades, suspensão continuamente monitorada para rodar confortável, piloto automático, detector de pedestres, e ParkAssist para vagas perpendiculares. Acima, Platinum, com revestimento em couro, rodas liga leve, 19” e grade personalizadora.
Versão híbrida desenvolveu software para melhorar eficiência. Produzido no México, é importado sem pagar impostos de importação. Primeiro semestre.
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ord Fusion
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

SETE MINUTOS DE FERRARI GTO

SUBINDO A MONTANHA:PURA MMUSICA...



ALTA RODA




Alta Roda nº 872 — Fernando Calmon — 19/1/16










DETROIT SEM GRANDE IMPACTO

Foi uma das recuperações mais rápidas de que se tem notícia. O mercado interno americano estava tão prostrado em 2009 com “apenas” 10 milhões de veículos vendidos, que nem dava para substituir a frota sucateada a cada ano. Pois, em 2015, venderam-se 17,5 milhões de unidades, recorde que perdurava desde 2000.
Além da crise financeira e imobiliária, o preço de petróleo estava quatro vezes mais alto do que hoje. Essa virada se explica por várias boas razões de fundo econômico, em especial pela exploração do xisto ter diminuído a dependência do país de petróleo importado. O Salão de Detroit, que vai até o próximo dia 24, tinha, assim, muito o que comemorar, mas nem por isso apresentou tantos lançamentos de grande impacto. Na realidade, apenas uma anomalia de cronograma, como comentou Bill Ford, dono da fabricante homônima.
Gasolina barata impulsionou a venda de SUVs, diminuiu a de modelos puramente elétricos (apenas 0,7% do mercado total) e até de híbridos. Em dezembro último, por exemplo, os SUVs praticamente empataram com os automóveis (hatches e sedãs) na preferência do consumidor, pela primeira vez. Cada segmento ficou com quase 40% do total, sendo o restante de picapes e monovolumes.
Entretanto, há uma severa meta de redução de consumo de combustível fóssil imposta pelo governo americano para diminuir emissões de CO2. A média de todos os modelos produzidos por cada marca deverá ser de 23,2 km/l, em 2025. Dessa forma, elétricos puros (a exemplo da versão final do Chevrolet Bolt lançado em Detroit) e híbridos plugáveis em tomadas (caso do VW Tiguan GTE 4x4 Active Concept com bom desempenho 100% elétrico fora de estrada) ajudarão a compensar picapes e SUVs pesados e sedentos por combustível, mas o problema será convencer o cliente a substituí-los. Quanto mais com a gasolina na faixa de R$ 2,40 o litro e tendência de baixa...
De interesse imediato para o Brasil, o Cruze hatch (ver abaixo em Roda Viva) com seu estilo mais próximo ao europeu e que agrada ao comprador aqui. Ford Fusion, produzido no México, recebeu leve atualização estilística e já é praticamente igual ao Mondeo alemão.
Embora os monovolumes representem uma parcela de apenas 7% do mercado americano, a FCA investiu bastante no Chrysler Pacifica, em tudo superior ao Town & Country. É todo novo e inclui recursos como portas corrediças e tampa traseira acionadas sem as mãos, teto solar triplo e até aspirador de pó integrado. No campo dos ainda puramente conceituais, está o SUV grande Kia Telluride, desenhado na Califórnia.
O Salão de Detroit deste ano destaca-se justamente por alguns sedãs e cupês. A Mercedes-Benz lançou a nona geração do Classe E, o mais tecnológico dos seus modelos: permite fazer ultrapassagens a até130 km/h em modo autônomo (basta ligar a seta) e estacionar por meio de controle remoto via aplicativo para telefone inteligente. Chegará ao Brasil no segundo semestre. O cupê Lexus LC 500, além de linhas ousadas, é o primeiro automóvel de tração traseira com caixa de câmbio automática de 10 marchas. Pretende desafiar modelos das três marcas premium alemãs. O novo sedã Hyundai Genesis G90, com grade inspirada na dos Audi, vai pelo mesmo caminho.

RODA VIVA

CRUZE já tem data de início de produção, em Rosario, Argentina, projeto chamado lá de Fênix. Conforme fonte da Coluna, o sedã começa em maio e o hatch, em novembro deste ano. Em geral o lançamento se dá entre dois e três meses depois. Confirmado motor turbo (flex para o Brasil), de 1,4 litro e 150 cv cuja montagem também será feita no país vizinho.
QUANDO a Fiat Toro chegar ao mercado em março próximo (ainda em dezembro de 2015 o Registro Nacional de Veículos Automotores – Renavam já registrava 65 unidades emplacadas pela fábrica) surpreenderá também pelo preço. Apesar de maior e mais cara de produzir do que o Renegade, tem IPI menor por ser picape e não SUV. Pelo menos duas versões já têm nome: Freedom (entrada) e Volcano (topo).
ESTADO geral ao longo do tempo era o temor dos compradores de modelos chineses. Um JAC J3 com 106.000 km rodados, cedido pelo importador, estava em condições dentro da média, segundo o experiente engenheiro e dono de oficina Vinicius Losacco. Resumo da avaliação: desempenho compatível, nível de ruído mais acentuado e embreagem sem suavidade.
REFLEXO da saída de mercado de compradores de menor poder aquisitivo, os automóveis com motores de 1 litro de cilindrada, de três e quatro cilindros, diminuíram a participação nas vendas totais de 36,1% em 2014 para 33,8% em 2015. Em parte devido ao avanço dos SUVs compactos. EcoSport renovado previsto para novembro terá motor de três cilindros, mas de 1,5 litro.
TENTATIVAS de golpe de estelionatários com a remessa de boletos falsos de cobrança do IPVA, principalmente no Estado de São Paulo, demonstram a fragilidade do banco de dados do Renavam. Acesso a endereços de '11proprietários não é permi+

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

OUTRA CADEIRA ELÉTRICA...

Urchfab 1953 Ford Popular with a Saab turbo B204 inline-four

UM PEQUENINO FORD INGLES, O POPULAR,, COM UMA MECANICA DE SAAB TURBO DE 300 CV PARA FAZER DRIFT... COM TRAÇÃO DIANTEIRA. SÓ NA IMGLATERRA...
Urchfab 1953 Ford Popular with a Saab turbo B204 inline-four

Urchfab 1953 Ford Popular with a Saab turbo B204 inline-four

Urchfab 1953 Ford Popular with a Saab turbo B204 inline-four



LIRA DO DELÍRIO: THE CORSETTA

BMW Other | eBay


MOTOR CORVAIR BOXER DE SEIS CILINDROS, 2,4 LITROS EACV RESULTA NISSO QUANDO PENDURADO ATRAS DAS RODAS TRASEIRAS: UMA CADEIRA ELÉTRICA... COM 350 KG, TEM UMA RELAÇÃO  DE TRES QUILOS POR CAVALO VAPOR. AQUI EU JÁ VI COM MOTOR DE CB 750 E CLARO, DE VW, MAS NADA TÃO RADICAL...
     

BMW Other | eBay

BMW Other | eBay


O CORVAIR E SEU MOTOR TRASEIRO




terça-feira, 19 de janeiro de 2016

GEE BEE, O AVIÃO D CORRIDA

O GB 2 , U AVVIÃO DE CORRIDA DDOS ANOS  30 DOS GRAN VIILLE BROT]]AAAHERS.  TINHA UM ENORME MOTOR RAADIALUSADO MAIS TARDE NOS CONSTELLAATION. ERA PRATT E WHITNEY WASP COM 22- LITROS DE DESSLOCAMENTO. ESTE É UMA REPLICA RECENTE NO SEU VOO INAUGURAL A 650 KH
M 

sábado, 16 de janeiro de 2016

OPINIAO POR BORIS FELDMAN


Algumas novidades tecnológicas vão chegando de mansinho, sem muito alarde e divulgadas pelas fábricas só depois de questionadas pelos problemas que geram. Correia dentada é uma delas. Durante dezenas de anos os eixos de comando no cabeçote foram movimentados por correntes metálicas. Idênticas às das bicicletas.
De repente, alguns motores surgiram com a novidade: correia de borracha substituindo a corrente metálica. Segundo as fábricas, por serem mais silenciosas. Mentira: porque custam menos que as metálicas. Mas tão problemáticas que ficaram restritas a motores mais compactos, de menor cilindrada e que equipam automóveis menos sofisticados. Motores de marcas premium continuam aplicando as metálicas. E ninguém jamais reclamou de seu ruído...
São vários os inconvenientes das correias dentadas. Em primeiro lugar, sua vida útil é limitada: com exceção da Ford que acaba de lançar uma correia (banhada em óleo) com duração prevista de 250 mil km, todas as demais devem ser substituídas entre 60 mil e100 mil km. Ao contrário das metálicas que duram toda a vida do automóvel (e mais seis meses...). Além disso, é maior o risco da correia pular dentes da polia e deixar o motor desregulado ou inerte. O que pode ocorrer até ao se tentar fazer o motor pegar no “tranco”.
Outro grave inconveniente da correia de borracha é entregar os pontos muito antes da quilometragem de troca indicada no manual. Se o veículo roda com frequência em regiões de mineração ou em estradas empoeiradas, há um desgaste exagerado da correia e ela se rompe prematuramente. A Volkswagen, por exemplo, enfrentou este problema na Amarok, que não resistia muito mais que 20 mil quilômetros em regiões de minerações. A fábrica tentou resolver com uma vedação mais cuidadosa na tampa do compartimento da correia. Não resolveu. Instalou então um sofisticado sistema de ventilação positiva no habitáculo da correia: ar forçado em seu interior para bloquear a entrada de impurezas.
Em muitos motores, as consequências do rompimento da correia são graves, pois a falta de sincronismo entre eixo comando e virabrequim faz as válvulas baterem nos pistões. Os danos no motor exigem reparo de custo elevadíssimo.
Não bastasse, algumas oficinas ainda agravam o custo da substituição da correia dentada ao inventar a necessidade da troca simultânea de seu rolamento/tensionador, para faturar ainda mais às custas do proprietário do automóvel. Verdadeira picaretagem. Operação desnecessária e não indicada pelo fabricante pois é óbvio que um rolamento de aço resiste muitas vezes mais que uma peça de borracha. Mas a prática se disseminou e já existe até um fornecedor de autopeças (Gates) que oferece no mercado um kit composto da correia e do tensionador. Aumenta seu faturamento, o da oficina e pouco se importa de onerar desnecessariamente o consumidor final. Aliás, o kit é argumento definitivo do mecânico para convencer o dono do carro a concordar com a substituição do rolamento, pois não está relacionado na relação dos itens das manutenções periódicas.
Nosso complexo de “vira-lata” nos instiga a praguejar contra estas picaretagens das oficinas e completar o texto com “só mesmo no Brasil”. Mas outro dia eu lia um teste de longa duração de um Subaru feito por uma revista norte-americana, que incluía os custos totais depois de rodar 80 mil quilômetros com o automóvel. O editor da matéria comenta que conferiu as despesas relacionadas pelos jornalistas que dirigiram o carro e eliminou um dos itens, uma tal “limpeza de bicos injetores”, que segundo ele, “não é indicada pela fábrica”.
Viu como a moda pega até no Primeiro Mundo?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

DE CARRO OPR AI


Coluna 0316      13.Janeiro.2016                     edita@rnasser.com.br       
Zarooq, nasce o primeiro carro árabe
Competição no mercado de automóveis novos lista marcas a fazer fusão, acordos, ou ser assimiladas, ou desaparecer. Daí ser surpresa, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sem tradição no ramo, surgir novos fábrica e projeto.
Não é montadora de veículos ocidentais, mas pioneira fábrica com projeto, construção, e aplicação adequada às demandas e exigências de selecionado público local. Produção quase completa, do desenho à construção de partes, estrutura e carroceria. Surpresa e incoerência? Nada surpreende por aqueles lados, de vontades turbinadas por petrodólares – apesar da queda do valor do óleo.
Não se imagine um buggy árabe, mas muito mais, um veículo dimensionado aos esforços para tipo competições em circuito de areia, às exigências de desgaste físico dos pilotos, e a capacidade de ser utilizado fora de circuitos. Daí o poderoso ar condicionado, e o projeto na linha de encontro entre o conforto e o uso em corridas. A Zarooq Motors o descreve com humor: desenho com toque italiano; construção com toque alemão; mecânica com toque dos EUA.
Construção pela Campos Racing, que já andou pela Fórmula 1, com enorme conhecimento sobre carros de corridas, e pretensões Dubaianas: marca perene, sinônimo de todo terreno, performance em competição. Projeto comercial se assenta em duas bases sólidas: um circuito oficial para corridas em areia, para competições e para turistas interessados em alugar o Zarooq e rodar. É o Dubai Off-Road Racing Track, circuito em areia. Nele, campeonato com a série inicial, para divulgar o primeiro automóvel projetado e construído nos Emirados Árabes Unidos, e após fazer versão a uso quase normal, misto em habilidades para andar no deserto e fora dele. Ao momento divulga o caderno de exigências do projeto para filtrar fornecedores. Não deve ser barato, nem de produção intensiva.
Como é
Aparência agressiva por Anthony Jannarelly, desenvolvedor para a Lykan e para a W Motors. Chassis pronto com motor colocado, moldes de carroceria em usinagem, apresentação por protótipos operacionais ao final de fevereiro 2016. Previsão anterior era janeiro.
Comprimento 4200 mm; largura 2084 mm; entre eixos 2820mm, bitolas 2160-2100 mm; ângulo de entrada 45º; saída 53º; altura livre 315 mm; peso 1000 – 1050 kg; velocidade final 200 km/h.
Mais
Motor 3.498 cm3; V6, entre 400 e 500 cv; entre eixos traseiro; chassi em tubos de aço S355; suspensão off Road; rodas, pneus, amortecedores, de competição. Preço não divulgado. Mais? Mídias sociais #zarooq #sandracer #زاروق
Zarooq, aos não iniciados, é a mais rápida das serpentes do deserto.

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Exibindo Foto Legenda 01 coluna 0315 - Zarooq.jpg

 Zarooq, made in Dubai
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Algumas coisas a mais sobre o Fiat Toro
Ao lançar aos o picape Toro, Fiat quer ampliar seu portfólio, vendas e participação no mercado. Corre para revigorar produtos atuais, desenvolver versões, e criar novos, arrostando a difícil missão de manter a liderança de vendas, onde está há 13 anos.
O Toro é o primeiro desdobramento Fiat da plataforma Small Wide, criada para nova geração de produtos, iniciada pelo bem sucedido Jeep Renegade. Ainda no primeiro semestre, o ora dito Mobi, carro de entrada, substituto do Mille. Logo após, próximo produto Jeep, sintetizando as atuais linhas Compass e Patriot.
O Toro fará parte do novo segmento inaugurado pela Renault com o Duster Oroch, mediando entre os picapes pequenos, como o líder Fiat Strada, e o degrau superior, dos picapes grandes, para onde migraram Chevrolet S 10, Toyota HiLux, Mitsubishi L200, Ford Ranger ...
Além da posição mercadológica, o Toro é diferenciado pelas linhas, pela preocupação aerodinâmica, pela composição plástica mais próxima de automóveis que de caminhões.
Mais
Coluna obteve com fonte da FCA dados adicionais. Em comparação ao Oroch, com motorizações 1,6 e 2,0, transmissão mecânica de 5 e 6 velocidades, o leque de versões tem mais amplitude em motores, transmissões, tração e decoração.
Novidade maior é aplicar motor não disponível no Renegade vendido no mercado nacional – ele também é produzido em Melfi, Itália, e dali exportado ao mundo. É o engenho de quatro cilindros, 2,4 litros, 190 cv – o utilizado no Freemont com transmissão automática de seis velocidades. Outros grupos de moto transmissão serão os já conhecidos no Renegade: diesel, 2,0 e 170 cv com transmissão de nove velocidades; Flex 1,8, 139 cv, e transmissão Dualogic, automatizada, com seis velocidades.                .
Tração nas 4 rodas e marcha reduzida, opção nos diesel.
No resto se equivalem, apesar do comprimento, quase 4,90m, da maior altura do solo, 21 cm nos Flex e 22 cm nos Diesel. Peso na caçamba, respectivos 650 kg e 1.000 kg. Apesar da proveniência das informações, não parece razoável uma tonelada de carga livre na caçamba para as versões diesel.

Quanto ?
 Versão
  Motor
     Transmissão
    Preço  R$ 
Freedom
1,8
Dualogic 6V
75.000
Opening Edition
1,8
#
         81.000
Diesel 4x2
2,0
Mecânica, 6V
91.000
Diesel 4x4
2,0
#
         99.000
Volcano Diesel
2,0
Automática 9V
113.000*

*Volcano Diesel com tratamento de automóvel, pintura perolizada, rodas em liga leve, revestimento em couro. Marco no Toro, a tampa traseira da caçamba é bi partida e permite um acessório Mopar para estende-la.

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Toro
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Com tecnologia Mercedes empacota novo Classe E
Mostrado no Salão de Detroit, ora em curso, o novo Mercedes Classe E, mais rentável série da marca, é maior, conceitos estéticos vistos nos Classes C e S, muita tecnologia.
Produto não decepcionou: maior ante versão anterior, com ditames aerodinâmicos mandando esticar o capô, inclinar o para brisas e recuar o teto,
Obteve Cd de 0.23, medida de resistência ao ar, marca excelente para sedã.
Além da sugestão de dinamismo, a 10ª. geração novo Classe E vem empacotada por tecnologia com foco preciso: manter clientes e atrair outros tentados por Audi A6 e BMW Series 5, líderes de vendas. Ao novo Classe E aplicam o carimbo de Semi Autônomo por conta do pacote de auxílios eletrônicos como o Assistente de Mudança de Faixa – dois segundos após o motorista acionar a seta, um conjunto de radar e câmera movem a direção se a faixa estiver desocupada; Piloto Remoto de Estacionamento – pelo celular faz o Classe E entrar e sair de garagens e vagas. Foi truque em BMW num filme da série 007 e ano passado agregado à Series 7 da marca concorrente; V2X– por celular troca informações com outros carros rodando à frente, podendo receber informações da estrada, de pistas geladas a carros quebrados no acostamento.
No interior maior espaço, em especial para o banco traseiro, o conceito de Inteligência Aerodinâmica inclui duas telas – uma à frente do motorista, substituindo os instrumentos e outra ao centro do painel, 20 cm, botões sensíveis a toque no volante.
Motorização a gasolina conhecido motor L4, 185 cv e 300 Newton-metro de torque.
Versão híbrida com potência combinada de 280 cv, transmissão 9G Tronic – automática com 9 velocidades. Novo diesel 2,0 não virá ao Brasil. Aqui à venda fim do 1º. semestre.
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Mercedes Classe E 2016, aerodinâmica e confortos eletrônicos
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Na Bahia, novo autódromo
Leitores da Coluna sabiam das ações da jornalista Selma Moraes, presidente da Federação de Automobilismo da Bahia, para implantar um autódromo em seu estado. Município de São Francisco do Conde, a pouca distância de Salvador e acesso por terra, mar e ar, bancou o investimento com vistas a se tornar base para o aproveitamento do potencial econômico gerado pela atividade das corridas. Prefeito Evandro Almeida mostrou visão pouco usual.
O Autódromo Internacional da Bahia, foi inaugurado passado fim de semana, com provas de sua especialidade: corridas em pista de terra, com 1.700m de extensão, 14m de largura e de motocross. A área total de 850.000 m2 quadrados permite muita expansão.
Próximos passos, construção de pistas de kart, de asfalto. Vitória da visão, garra e determinação da jornalista Moraes, exemplo a ser seguido.
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Autódromo na Bahia começa com circuito de terra
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  Roda-a-Roda
Nada a ver – Apesar de pequena queda de vendas, causada pelo Dieselgate, a questão das emissões superiores às normas dos EUA, outras empresas VW cresceram: Porsche vendeu 225 mil unidades, recorde de produção, com liderança dos SUVs Macan e Cayene. Maior mercado, China.
Mais – Em crescente ascensão Audi vendeu 1,8M, superando em 20%, 300 mil unidades os planos para 2015. Nos EUA, maior mercado, e no Brasil, dos menores, cresceu.
Mais – Audi inicia importar o A1 Sportback, 4 portas em versão mais potente: novo motor 1,8 TFSI faz 192 cv, levando-o aos 100 km/h em 6,9s, a R$ 125 mil. Opção com motor 1,4 e 125 cv por R$ 107 mil. Transmissão dupla embreagem, com 7 velocidades. Pacote é concorrente de Mini.
Questão – Coisa secular, invenções e criações são registradas para impedir cópias por concorrentes. Com o software Ford SmartDeviceLink, ocorre o contrário: a companhia incentiva concorrentes a adotá-lo. O sistema coleta, conecta e controla aplicações de SmartPhones a partir dos veículos.
Facilidades – O Smart.... é software de fonte aberta contendo a plataforma Sync@AppLink, provendo aos clientes acessar as aplicações favoritas através de comando por voz. Conceito é, quanto maior o número de usuários, mais rápido será o desenvolvimento de aplicações.
Cruze – GM argentina divulgou foto final do modelo Cruze a ser feito lá em versões hatch e sedã, e exportado ao Brasil. Linhas e motor novos, 1,4 litro + turbo = 155 cv. O Cruze é originalmente coreano, onde a GM comprou a Daewoo, e não foi feito no Brasil por conta do não entendimento com o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, SP.
Mais um – Início de fevereiro BMW apresentará ao mercado brasileiro seu modelo X1. Importado, é um SAV da base de entrada da marca.
Atraso – VW postergou a apresentação do Gol Trend. Será em março. Como a Coluna informou, ênfase em atualização de confortos de conectividade.
De novo – Enquanto não vem o modelo novo, mudança é para criar atrativos. Para marcá-lo, mudanças estéticas nos faróis, para choques, disposição no painel. Na mecânica, o novo motor 1.0 de três cilindros.
Marco – Apesar da retração do mercado, vendas do Jeep Renegade em dezembro foram façanha: 6.976 unidades – 300 sobre o então líder Ford EcoSport, dezembro de 2012, último mês antes da indústria nacional declinar.
Veraz – À apresentação do Renegade no Salão do Automóvel, Sérgio Ferreira, diretor geral da marca, asseverou, seria líder de mercado. Pareceu falaz, mas fechado 2015, na relação entre volume e meses de venda, lidera.
Exemplo – Allison, maior fabricante mundial de transmissões nomeou David Graziosi presidente. Exemplo para a administração brasileira com 39 ministérios e 20 mil ! funções para assessores indicados sem maiores exigências.
Tudo eu - Grazioni acumulará com as funções de: 1 - Diretor Financeiro; 2 - Supervisor de Operações; 3 – Compras; 4 - Qualidade e Confiabilidade; 5 -Assuntos Legais/Corporativos; 6 - Comunicações/Auditoria Interna; 7 - Recursos Humanos, Informações e Serviços; além de 8 - Tesouraria.
Cafezinho e água, imagina-se, a cargo da sra. Mary Smith.
Ajuda – 3M desenvolveu nova fita crepe para os serviços em pintura de veículos. Ganhos de tecnologia em maior capacidade de contorno nas peças, isolamento nas beiradas e a vantagem de não deixar resíduos quando submetida à elevada temperatura nas oficinas com estufa para pintura.
Antigos, 2 – O Pebble Beach Concours d’Elegance, 3º. domingo de agosto, mais entojado dos encontros mundiais de automóveis antigos, aula de como fazer, em grande expansão, apesar do crescendo no preço dos ingressos.
Mais – Antes com estacionamento contido ou nas estradas em seu entorno, em Carmel, California, o desmesurado movimento de público fez utilizar os campos de golfe do hotel The Lodge, onde se abriga, e atingindo a insuportabilidade. Uma foto aérea interpretaria a massa humana como alguma passeata pró ou contra os automóveis antigos, meras manchas em seu meio.
E mais – Para frear excesso de visitantes, organizadores resolveram aumentar custo do ingresso. De US$ 100 vem galgando números e para 2016 tenta conter visitantes sem perder faturamento. Ingressos agora incluindo estacionamento no green subiram a US$ 325 – uns R$ 1.300 -, e para dar tempo a juízes e jornalistas observar os automóveis, abrirá das 10h30 às 17h.
Clássico, já! – Melhor rótulo para distinguir um automóvel é tê-lo como Clássico. Por entendimento mundial tal classificação é restrita aos de projeto e construção superiores, melhores materiais e distinção por luxo ou performance.
Poucos - Seleção muito restrita, no Brasil, apesar da liberalidade no uso da palavra, apenas dois veículos são assim classificados: o Willys Itamaraty Executivo – a limousine -, e o Brasinca 4200GT e seu sucessor Uirapuru.
Mercedes – O último Clássico pós-Guerra é o Mercedes SE, cupê ou conversível produzido do início de ’60 a 1971, motores entre L6 2,2 litros e V8 3,5, no Brasil apelidado Charuto. Agora surgiu outro candidato: o SLS AMG. Preparação AMG, GT com portas asas de gaivota – abrindo para cima, como o inspirador 300 SL.
Mudança – Para o Brasil foram importadas umas 80 unidades entre 2010 e 2012. Com todos os ônus, incluindo o inexplicável imposto de importação a 35%, e IPI e ICMS em cascata. A primeira, em Brasília, por R$ 800 mil e os últimos exemplares a R$ 450 mil.
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I COOM OO NNAASSSE

Mercedes SLS AMG, futuro clássico
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De volta - Porém mercado alemão iniciou demandar por eles, enxergando qualidades não vistas quando disponíveis, pagando entre US$ 150 mil e US$ 180 mil, superior ao custo quando O Km.
Negócio - Com a desvalorização do Real, o valor no Brasil, US$ 110 mil por unidade usualmente pouco rodada, levou agência em S Paulo a exportar quatro exemplares e tem encomenda de 20. Comercialmente é situação insólita e em termos de antigomobilismo, o início do caminho para ser considerado Clássico.