quarta-feira, 19 de agosto de 2015

ARMA LETAL BY JLV



A arma mais poderosa
O super porta aviões Gerald R. Ford da Marinha americana custa US$ 6,5 milhões por dia só para pagar sua tripulação de mais de 6.000 pessoas e sua manutenção. Sem levar em conta os 20 maiores orçamentos nacionais do mundo, cada um desses navios custa mais do que todos os outros orçamentos nacionais juntos. 

E nove mais deles estão marcados para construção, para trabalhar em conjunto com os dez porta-aviões classe-Nimitz existentes. 

O problema é que para cada gigante, há uma fraqueza correspondente, como na historinha de David e Golias – e ela sempre existe.
A da super-arma é sua vulnerabilidade ao míssil anti-navio, especialmente o tipo hiperssônico em desenvolvimento simultâneo na Rússia e na China. Pior: o míssil é barato (relativamente), difícil de ser visto e mais difícil ainda de se chegar até ele com um anti-missil. 

Exemplo perfeito é o Onik O800 russo, que voa a 9 metros de altura de 640 km de distância e pode levar uma bomba nuclear. Ele existe às centenas nos arsenais russo, sírio e indonésio – e os chineses têm o deles, chamado DF-21D, com a diferença de que vem muito do alto. 

Quando o Gerald R. Ford foi feito, ainda não haviam os drones. Pequenos, leves, baratíssimos, já trabalhados na escada evolucionária da inteligência artificial e do desenvolvimento robótico. Os americanos os usam em enxames, atirados por canhões de baixa pressão colocados nos deques de navios bem menores. Sua grande força está em funcionarem juntos, como se fossem pássaros ou peixes, para todos os efeitos práticos como se fossem um super-organismo. Mais interessante ainda, como se seguissem o comportamento instintivo de muitos animais. 



José Luiz Vieira -   www.techtalk.com.br

Um comentário:

Alexandre Zamariolli disse...

Mahar,

Por falar em Gerald Ford e navios, conhece esta que saiu nas Anedotas do Pasquim?

Diz que o Gerald Ford foi batizar um navio. Ele pegou a garrafa de champanhe e, quando já estava tentando abri-la com os dentes, foi avisado por um assessor:

- Não é pra abrir, presidente. É pra quebrar no casco.

Ele não titubeou. Levantou o pé, virou a sola do sapato para cima e paft, arrebentou a garrafa.