quinta-feira, 26 de abril de 2012

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER




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Coluna 1712 25.abril.2012

Mais uma gotinha do Novo EcoSport – agora o interior

A Ford administra desafio interessante: seu produto outrora mais rentável e líder do segmento envelheceu, arranjou concorrentes, perdeu a liderança, obrigou-a baixar preço final, oferecer incentivos e bônus aos distribuidores. E o sucessor não está pronto, apesar de todas as projeções de sucesso, do orgulho de ser o primeiro produto global desenvolvido no Brasil. Mas não existe, e a Ford vive a dicotomia de apresentar o novo – e vender o antigo, com fim anunciado.
Gestão homeopática, em janeiro ofereceu a primeira pílula á imprensa: linhas externas. Quatro meses após, uma gota, o interior. Dose final prevista para julho ao colocá-lo em produção. A administração lenta é para acertar o passo com a imprensa sul americana relativamente às apresentações em Nova Déli, India, e Beijing, China, onde também serão produzidos e vendidos.
Na oportunidade a empresa mostrou os investimentos em equipamentos e formulações de montagem para acelerar processos, conter custos, aumentar a produção.
Global
Registro histórico, Eco I chamou atenção da Ford mundial para o que se poderia fazer abaixo do Equador, nesta área folclórica, colorida e animada chamada Brasil. Desenvolvido com outro pequeno utilitário esportivo europeu, chamado Fusion, este nunca disse a que veio, se estiolou, mirrou, foi-se. Ficou apenas o nome, transferido para automóvel. O Eco, projeto brasileiro, assumiu espaço, liderança, tornou-se extremamente rentável, viabilizou o Projeto Amazon, última tentativa da Ford com o mercado brasileiro. Fez mais sucesso que o marco cravado por Pedro Álvares Cabral 400 km abaixo de Camaçari, onde está a maior usina da Ford.
Panorama mudou, o Eco agora tem concorrentes como o Hyundai Tucson, superado, descontinuado na origem coreana, de onde vem suas peças, e o Renault Duster, falando a língua da resistência ás difíceis condições nacionais.
Aparentemente a Ford desafiou a equipe nacional a produzir algo interpretando os atuais cinco mandamentos da companhia para fazer veículos: perfil inovador; percepção de eficiência; linguagem refinada de superfícies, precisão técnica e identidade da marca.


Deu num produto bem composto em estética, conteúdo, oferecendo sensações agradáveis de espaço, toque, convívio, alegria aos olhos pela qualidade dos materiais e sua harmonia. Um conjunto para ser replicado nos BRICS, outros mercados em expansão. Parece ter conseguido a missão. O Eco II exibe-se maior do que é; oferece ótima posição de uso aos passageiros e ergonomia ao condutor; referencial aproveitamento interno apesar do porta-malas contido; cuidado no isolamento térmico e acústico, versões de decoração e conteúdo com GPS, sistema SYNC, aditivos de segurança. Duas motorizações iniciais, 1.6 e 2.0 Duratec. Neste, opção de transmissão automática e tração nas quatro rodas. E charme referenciado pela maçaneta de abrir a tampa traseira, embutida na lanterna.
Num resumo, oferece mais que o usual na categoria.
Médio ? Superior ? Bom de preço ? Respostas pós lançamento. Mas os Eco trazem em si a marca, a medalha, o diploma irrevogáveis: o Eco 1 viabilizou a fábrica pelos ótimos lucros e chamou atenção para a qualidade do design e da engenharia brasileiras; o Eco 2 é consequência com impagável láurea: o primeiro produto desenvolvido no Brasil a ser produzido em outros mercados.
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Novo EcoSport quer ser o melhor no segmento. Julho.


Atração começa pelo interior confortável e bem tratado
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Como ficam as coisas na França
Se você acompanha a situação econômica, desemprego, a tentativa de articular a sobrevivência da União Européia e a eleição presidencial francesa, feita em campanha educada, sem horário obrigatório de TV, rádio, e com programas de propósitos e idéias, deve torcer pela continuidade de Nicholas Sarkozy, no duro desafio de ajudar a segurar a unidade do Euro, ou pelas propostas de François Hollande à base do muito pelo contrário.
Sem noção do que ocorrerá ao segundo turno em maio, com pequena diferença percentual, o atual, mesmo descompromissado verticalmente, detém insuspeita competência ao conquistar La Bruni, e isto é um atributo.
Porém as especulações da Coluna não focam na eleição presidencial, mas no tema automobilístico, e prediz coisas mais fáceis, como, por exemplo, os próximos Citroën.
Serão longos, largos, baixos, aerodinâmicos, ampla distância entre eixos, grande bitola no cultivar do DNA da marca, à base do atrevimento nodesign, no uso das luzes como elemento estético. E, como não poderia deixar de ser, surfar no acordo comercial com a BMW para motorização e buscar fórmulas de tração híbrida, com motor diesel ou gasolina para as rodas dianteiras e tração elétrica na traseira, jeito de fazer menores emissões gramas/quilômetros, lei, desafio e argumento de vendas na Europa.
Fique de olho no Numéro 9 – numérô nêf, como pronunciam. É conceito apresentado no Salão de Beijing, China, o maior mercado do mundo, um juntar de propostas instigativas e soluções acabadas. Tamanho, proporção, linguagem estética, arranjos de luzes, tudo está sinalizado e aparecerá brevemente em produtos da dinastia DS: sedã do segmento C Premium; um SUV; e um sedã topo de linha do segmento D. A inspiração básica é nas shooting brake, intraduzível embora reconhecível carroceria inglesa sobre sedãs, encomendas de nobres ingleses para caça – com comprimento interno útil para transportar armas de cano longo, e infelizes derrotados – pombos, perdizes, coelhos, lebres, raposas.
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Numérô Nêuf reúne os códigos dos próximos Citroën importados.
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Brasileiro em júri internacional referencia o país
Apesar da vergonha institucional de ser o único país no rol dos grandes fabricantes de automóveis sem ter marca, projeto próprio, ou veículo adequado às suas características, o Brasil como base de produção e mercado de consumo tem várias medidas de importância. Mais recente, e fora do portão das fábricas, a presença dos jornalistas brasileiros no integrar júris internacionais, como o da FIPA, de profissionais latino-americanos; o COTY – Car of the Year – norte-americano; e o WCOTY,- World Car of the Year – com jornalistas de todo o mundo. Mais recentemente, no Motor of the Year, reunião européia de jornalistas com lastro técnico para indicar os melhores motores do mundo em 11 categorias. Do Brasil, único representante é Tarcísio Dias, engenheiro, editor do pernambucano sítio Mecânica Online.
Jornalistas com base técnica, de 35 países escolherão, durante a EngineExpo 2012, em junho, Frankfurt, os melhores representantes das atuais exigências construtivas, de peso, eficiência energética, consumo, emissões, performance, significação tecnológica e para o futuro.
Disputa grande, independentemente da cilindrada, a láurea agrega enorme valor institucional à marca escolhida, como ocorreu ano passado, quando a melhor novidade, dentre motores performáticos e de nomeada – Ferrari, BMW, Audi, - foi o pequeno Fiat dois cilindros, 875 cm3, com cabeçote multi air, tecnologia revolucionária que migrará a todos.
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Roda-a-Roda
De novo – Sétima edição do Porsche 911, a Carrera S começa ser vendida simultaneamente com USA e Europa, nas versões Coupé e Cabriolet, a respectivos R$ 639.000 e R$ 699.000. Marcel Visconte, da Stuttgart Sportcar, crê 65 unidades neste ano, e nestas, 15 conversíveis. Construtivamente, 3.800 cm3, 400 cv de potência, câmbio automatizado de 7 marchas, 0 a 100 em 4,1s.
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Porsches 911 Carrera S
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Proteção – E 500 Guard é o blindado da Mercedes-Benz: carroceria média, motor V8, 4.600 cm3, 406 cv e 600 Nm de torque, estruturamente preparado para a blindagem, resistir a ataques de armas urbanas até Magnum 44, tem bloqueio à intrusão, aviso luminoso e sonoro de ataque, acelera muito rápido e mesmo com pneus furados anda 80 km.
Poder – Precisar, não precisava, mas Ferdinand Piech, mandão da Volkswagen entendeu de comprar a italiana fábrica de motocicletas Ducatti, exatamente às portas de sua aposentadoria, e o fez, como a Coluna projetou mês passado.
Caminho – Fez negócio via Audi, por facilidades operacionais ao estar no país controlando a Lamborghini. Aplicará o foco Audi em negócios, tratando as motos como Premium, etéreo rótulo justificador de preços elevados.
E ? - Há procedimentos a aprender, tecnologia a absorver, sobretudo no motor, nas relações peso, cilindrada e potência, válvulas desmodrômicas, fundição de metais leves.
2 T – Se bem sei, a Audi deveria ter comprado fábrica de motores de moto, popa ou ultra leve no ciclo 2 Tempos.
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  Moto  Ducati, comando Audi
-------------------------------------------------------------------------------------------------Mais J – Novo produto da chinesa JAC mostrado no Salão de Pequim: o S2, mescla de linhas de coreanos e Ford.
Pesado – No segmento a Lamborghini apresentou o Urus, utilitário esportivo de linhas e rendimento atrevido. Fácil fazer com plataforma disponível nas prateleiras da VW, onde serve seu Touareg, ao Audi Q7, e Porsche Cayenne.
De volta – Sem sucesso na operação da Zona Franca de Manaus a indiana Mahindra quer voltar ao mercado nacional. Trocará de estado, no Sul, e produto atualizado. Os antigos eram, no mínimo, digamos, esteticamente prejudicados. Deles a franqueza goiana diria: “mais feios qui bater ni mãe“.
No bolso – O governo federal, pelo Ipea, pesquisou para descobrir o conhecido dos contribuintes, seus patrocinadores: os pedágios brasileiros são inexplicavelmente caros e muito acima da inflação. No país da curiosidade, o Brasil tem 9% da malha privatizada, quase o dobro da média mundial de 5%. Cobra mais caro, oferece menos e, principalmente, omite a opção ao não uso das vias pedagiadas. Coisas do Ministério dos Transportes.
Enfim – Acabou o processo de conta gotas e o novo picape Ranger estará, finalmente, à venda. Apresentação fim de maio, vendas em junho. Entrará no pega do mercado, hoje à base do tamanho numérico: a VW tem o Amarok com o maior número de marchas, 8, e a Ford a maior cavalagem, potência de 200 cv.
Vidro – Fabricante de vidros, a japonesa AGC lançou pedra fundamental de fábrica em Guaratinguetá, SP. Foca em imóveis e automóveis e quer, até 2016, fazer vidros para 500 mil carros – pela projeção, mais de 10% da frota nova.
Brincadeira – Advogada conhecida em Brasília, arranhou carro no trânsito e desceu para compor o prejuízo. O outro motorista encerrou o papo:¨não faço trato com louras!¨. Não fez, mas ela foi à Justiça e representou contra tratamento discriminatório. Resultado, o intransigente ficou com o arranhão e menos R$ 6 mil pela condenação pela gracinha.
Ordem - A Ford dá dicas à base da chinesa e milenar técnica Feng Shui, arte de organizar e harmonizar ambientes especialmente em automóvel.
Passos - Acabe com a bagunça; personalize seu carro, dê-lhe nome; aplique potencializadores de energia - pequenos sinos; óleo essencial calmante; ou estimulante; antibacteriano para limpeza rápida. Escolha a cor para equilibrar sua personalidade; use um pequeno objeto como lembrança para dirigir com mais cuidado com você e gentileza com os outros.
Ecologia – Encomenda recorde dos ônibus Iveco híbridos diesel-elétricos: 102 unidades pela cidade francesa de Dijon. Operacionalmente 35% mais eficientes e menos poluentes. Arrancam tracionados pelos motores elétricos, de baterias recarregadas nas freadas. O motor diesel, 25% menor, opera pós arrancada.
Gente - Paula Batalha Flórido, mudança. OOOO Diretora de Marketing da Gilbarco-Veeder-Root, fornecedora de equipamentos para postos de combustível. OOOO Veio da ExxonMobil e BP/Castrol. OOOO Murilo Fonseca e Roberto de Jesus, promoção. OOOO Diretores de Vendas Automotivas OEM e varejo de reposição da SKF Rolamentos. OOOO Trabalho duro, empresa sueca enfrentar o tsunami dos preços chineses. OOOO

Um comentário:

Cristiano Mendonça disse...

A repeito do pleito na França.
Que Sarkosy nada, deveria é ter logo um representante direto do mercado, como fizeram a Grécia e a Espanha. Já que é para endireitar vamos endireitar direito, não é verdade?