terça-feira, 3 de janeiro de 2012

CHEVY 100: O CHEVROLET MAIS FORTE DA HISTÓRIA: CAMARO ZL1

Senhores correligionários, 

Este é o Chevrolet Camaro mais potente de toda a história de 100 anos da marca, exceto a Corvette ZR1. Ponto final.

O Camaro ZL1 2012 desfruta das delícias da aspiração forçada no seu V-8 de alumínio, pressurizado por um compressor Eaton semelhante ao que era usado pela Ford no EcoSport e no Fiesta 1000. Só que bem maior: 1,9 litro de ar por revolução...imagine o meu leitor: a 4.000 rpm ele injeta 7.600 litros de ar no motor....


A injeção deve ser capaz de encher muita caixa d´água para manter uma mistura regular no motor. O resultado líquido desse exagero são 580 cv e 80 kgf·m a 4.200 rpm, coisa de caminhão, e muito disso em baixa rotação, pois ao contrário dos motores turbinados, o LSA tem sua curva de potência paralela à rotação, gorda desde os mais baixos giros.
Os números são impressionantes: 0 a 100 km/h em 4,6 segundos, o quarto de milha em 12,2 a 180 km/h. Isso tudo naturalmente forçou os engenheiros EXTREME da gravatinha a refoçar a mecânica toda. Desde uma carcaça de diferencial em FERRO FUNDIDO, passando por uma caixa com uma capacidade elevada de torque, seja manual ou automática de seis marchas.




Os freios paracem pratos de pizza, aliás uma definição boa para os produtos da Italiana Brembo. Os pneus são feitos especialmente pela Goodyear. A suspensão é altamente computadorizada, pois senão a casa cai fácil com toda essa potência...A base do sistema é um fluido eletroreológico  magnético que pode ter sua viscosidade ajustada a cada 30 cm de percurso no piso para otimizar  a marcha. Esse fluido tem partículas de metal em suspensão e à medida e intensidade de uma corrente elétrica que passa por ele afina ou engrossa afetando o comportamento dos amortecedores. Esse sistema foi usado primeiro na Corvette e agora passa ao Camaro incorporado a um pacote tecnológico que engloba controles de tração, arrancada e estabilidade, além, é claro, da distribuição da frenagem. Por fora o ZL1 se distingue por um inchaço quase erótico no capô, faróis auxiliares no para-choque e quatro canos de descarga. Observe os controles funcionando no video do teste da Edmunds na pista.


A novidade mesmo é o conversível, todo reforçado por baixo para não vibrar no volante e para-brisa, uma rigidez de Mercedes SL. Ela e os ícones alemães e ingleses como o Aston Martin DB9 – que tem menos torque – , os BMW mais fortes e mesmo os Porsche Carrera GTS – que têm pior relação peso-potência –, bem como mais cavalagem que o Ferrari 458 Italia, levam um bom calor do redneck americano com sua suspensão australiana de Omega – independente nas quatro rodas, que consegue 0,89 G de aceleração lateral. Além do resultado excelente que já publicamos aqui, fazer 7:41:27 em Nürburgring com o cupê.

Uma nova caixa Tremec TR-600, manual de seis marchas, tem um secundário de saída mais forte, uma carcaça trseira mais robusto e mais um rolamento no primário para ter 30% maior capacidade de torque do que a transmissão que temos no modelo SS Brasil. Para melhorar a qualidade das trocas de marchas, algumas delas têm sincronizadores triplos, bem como um novo trambulador, enquanto um volante de dupla massa está ligado a uma embreagem bidisco.
A caix automáica é uma Hydramatic 6L90 de seis marchas com discos adicionais, um secundário reforçado e engrenagens planetárias extras, tudo isso indispensável para sobreviver como o marisco entre o mar e o rochedo. Ela tem três programas de funcionamento. o programa normal sai em segunda dado o oceano de torque disponível, e passa rápido as marchas lomgas para gastar menos e ser politicamene correta, e faz reduções manuais quando um botão na alavanca é apertado. No modo Sport ela sai de primeira e troca mais agressivamente as marchas em rotações mais altas e há também o modo manual sob o comando direto do piloto,  com trocas o mais rápidas possível no interesse de aceleração máxima.


O diferencial do ZL1 inclui uma carcaça de alta capacidade para evitar a explosão de engrenagens em sopa de óleo hipóide, com semi-eixos assimétricos, além de juntas homocinéticas quase do tamanho de bolas de futebol. Para segurar a onda do óleo há um trocador de temperatura fixado no fundo do diferencial, graças à suspensão independente na traseira. O óleo circula por aí e até no radiador para diminuir em até 40 graus Celsius a temperatura. Somando-se a isso há um trocador de calor óleo-água igual ao da Corvette para o óleo do motor. Ao invés do elaborado sistema de cárter seco da Corvette, o cárter úmido do Camaro é maior, o pescador é mais longo e a bomba de óleo, de maior capacidade,


O chassi inteiro for recalibrado. As pinças Brembo de seis pistões por roda dianteira e quatro na traseira garantem a frenagem. Um sistema de tubos vai direto da grade às rodas dianteiras para esfriar os pobres rotores. As rodas de 20 polegadas em aluminio forjado são montadas com a segunda geração de pneus radiais Goodyear Eagle F1 Supercar – 265/35ZR20 na frente e 305/35ZR20 atrás – e adeus ao estepe, pois uma rodinha dessa deixaria carregar um maço de cigarros na mala. Eu queria saber o que faz quando fura mesmo e o compressor que vem na mala não resolve...

Outro detalhe fantástico aplicado ao Camaro é o PTM ( Não, não é TPM...). Essa sigla significa em inglês gerenciamento de tração e desempenho. Esse sistema foi originalmente bolado para a os Corvettes manuais para manter vivo o menos preparado dirigindo um carro de 600 cv, adicionalmente a modular o torque em arrancadas  fortes, como se vê no vídeo. O sistema também controla a supensão e o controle de tração em cinco níveis: píso seco, molhado, Sport com ou sem controle de estabilidade (só para os bravos...) e condição de competição. Para completar, há uma outra ferança da Corvette: um escapamento ativo que abre a saída de gases de pé embaixo, deixando o motor falar grosso....


O Camaro SS foi sem dúvida alguma o melhor carro que dirigi no ano de 2011, por isso encerro com ele as comemorações do Mahar Press dos 100 anos da Chevrolet. Nunca imaginei que um dia irira pilotar um legitimo filho da planície americana com tal capacidade de andar, acelerar e fazer curvas seguras e velozes, um verdadeiro instrumento musical de grande sensibilidade surpreendentemente vindo de Detroit, que pode olhar olho no olho quanquer dos ícones alemães sem medo de ser feliz, sem se impressionar com fama e beneficiado com os custos de fabricação em massa de Detroit.

A perfeita democratização da performance, agora conversível sem perdas dinâmicas quase nenhumas. Vamos torcer para que São Caetano nos traga alguns...Medições do INSIDE LINE da EDMUNDS:
 


Umas fotos:



AS CORES DE 2012:






2 comentários:

totiy disse...

Animal esse carro,São Caetano não ,depois que começaram a traze-los ,ficou bem mais caro,importação indepéndente ,já!

totiy disse...

Animal esse carro,São Caetano não ,depois que começaram a traze-los ,ficou bem mais caro,importação indepéndente ,já!