quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER




 edita@rnasser.com.br Fax: 55.61.3225.5511 Coluna 4911 7.dez.2011



De Renaults elétricos em Portugal

Para apresentar o corajoso passo de iniciar produzir veículos com tração elétrica, a Renault escolheu as cidades de Lisboa e Cascaes. Faz sentido. Portugal é um dos parceiros do projeto, implantando a infra-estrutura de reabastecimento – relativamente à àrea, população, frota é o mais e melhor estruturado para o uso dos veículos não poluentes. O Portugal de alguns anos para cá mudou radicalmente, e a mescla das autovias, as autoestradas para altas velocidades, com a antiga rede viária, permite variadas condições de uso, imposições e reações dos automóveis.

Dirigi dois deles, identificados pela sigla Z.E., de zero emissão – para o motor durante o uso –, um Kangoo, de transporte, modelo europeu, geração posterior à versão Mercosul, e o sedã Fluence, mais comprido 15 cm. A fatia adicional, na coluna "C", é onde se coloca e tira a bateria.

Os Renault são totalmente elétricos com equipamentos para recuperar energia com a desaceleração e as frenagens, meio de aumentar a autonomia. Não tem caixa de marchas tradicional, mas um redutor com ponto morto e marcha. Se colocada para ir á frente, o motor gira num sentido. Para ré, o motor para e gira ao contrário.

O motor elétrico, dianteiro, foi maquiado para manter o formato do motor a gasolina.

Tem o equivalente a 70 kW – 95 cv. O torque é monumental: 30 m·kgf. Motores elétricos diferenciam-se operacionalmente porque entregam muito torque e potência desde as baixas rotações. Para chegar a 100 km/h o Fluence demora 13 s, tempo da versão 1.6, francesa, apesar dos 1.605 kg aditivados pelos 280 kg de bateria. Velocidade de pico, 135 km/h.

Então,

Então ligue-se. Carro elétrico não é variação de combustível, mas uma postura de vida. Por finalidade e constituição são específicos, peculiares. Começa que, apenas quando você engata marcha à frente e acelera, é que o motor liga. Não faz barulho ou ruído operacional e, para avisar aos pedestres, até 60 km/h há uma campainha que imita o som de motor crescendo de rotações.

A ambiência é superior aos carros comuns, sem ruído, mudança de aceleração. Um silêncio Zen. Comportamentalmente não é um conduzir para se deslocar: há que participar, pois a autonomia será proporcional à sua contenção. É um urbano, onde o para-anda gasta pouco – o motor se desliga quando parado. Em compensação, andar em autoestrada, rápido, gasta muito. O mecanismo de autogeração de energia ajuda, amplia sua independência. Em condições ideais de trânsito e motorista pode-se esperar rodar uns 160 km. Apertou o pé a distância diminui. Como o sistema de frenagem é o início da autogeração, é muito eficiente, em especial no Kangoo.

Em resumo, automobilisticamente convincentes e com a láurea maior de ser o primeiro com fórmula viável de veículo + compra ou locação da bateria + estrutura estatal de reabastecimento urbano + carregador doméstico.

Aqui? Sem previsão pela indefinição quanto a projeção de futuro, e pela penalizadora estrutura tributária.

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Renault Fluence elétrico
                                  

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Dodge Journey, a hora do primo rico

A Fiat, agora dona da Chrysler, para aumentar negócios pegou a versão de entrada do Dodge Journey, deu-lhe um trato ítalo-estético - painel inspirado em alfas dos anos 70; grade e para-choques melhorados. Tratou a suspensão, afinou a direção, garroteou o preço, criando o Fiat Freemont. Vai bem, vendendo menos do que consegue entregar.

Outra parte no acordo, aproveitou o desenvolvimento comum, porém apresenta novidade maior: o motor Pentastar V6, 3,6 litros, 280 cv. Engenho novo, todo em alumínio, 24 válvulas, resume meia dúzia de três ou quatro motores antes aplicados na linha de produção. Para melhorar, caixa automática, com acionamento sequencial no volante para as seis velocidades. Novo, o motor é ultra leve e em muito melhora a distribuição de peso.

Apesar do porte e linhas, o Journey não é um utilitário esportivo. Com a restrita tração dianteira está mais para crossover, mistura de station wagon com rolar de sedã. Assim é espaçoso até para 7 pessoas em três fileiras de bancos e, característica de uso, permite enorme combinação entre bancos e apresenta longa lista de facilidades de uso, com compartimentos, gavetas, áreas refrigeradas, confortos e auxílios eletrônicos.

É confortável, agradável ao uso, à condução, e o pacote mecânico é superior aos dos carros desta faixa. Educado, potente, o motor 3.6 e seu câmbio de seis velocidades reagem bem se demandados ou andam em baixos giros e marchas altas. Resultado, promessas de fazer mais de 12 km por litro de gasolina em estrada. Bom conjunto, o motor é moderno, premiado, assim como a carroceria, reconhecida como segura aos passageiros.





Quanto custa

Dodge Journey SXT
R$ 97.500 (regiões Sul e Sudeste menos ES)
R$ 95.548 (regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ES)
Dodge Journey R/T
R$ 107.900 (regiões Sul e Sudeste menos ES)
R$ 105.740 (regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ES)

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Dodge Journey, degrau acima do Freemont
                     

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Roda-a-Roda

Durango – O SUV Dodge, baseado na plataforma do Chrysler Gran Cherokee - a do Mercedes ML – com motorização básica Pentastar 3.6, quase 300 cv, será importada para o Brasil. Primeiro trimestre.

Definição – A rede de distribuição Chrysler está se redefinindo, pedindo separação física das revendas Mercedes, onde estavam desde que as marcas eram associadas. E ampliando: terá novas em Brasília, Uberlândia e Aracaju.

Finura – O ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, deu mais de 15 dias de chá de cadeira no empresário José Luiz Gandini, presidente da Kia e da Abeiva, a associação dos importadores sem fábrica. Cansado pelo desinteresse ao diálogo, protocolou sugestões para ajudar a organizar a confusão protecionista do decreto que aumentará o IPI dos importados.

Saia Justa - Mas teve que bater palmas na cerimônia em que Gandini recebeu prêmio de Empreendedor do Ano pela revista Isto É, consequência de aumentar as vendas da Kia em 48%.

Leque – A Volkswagen quer popularizar seu picape Amarok – que nome, Allah – e lança versão dita básica cabine simples, um só turbo, potencia em 122 cv, 34,7 m·kgf de torque, câmbio de seis marchas, tração apenas traseira, com opção para 4x4, revestimento em tecido, tapete em borracha. R$ 89.000,00

Menos – R$ 145 mil, até dia 18, pelo Chrysler Town&Country em versão Touring, bem equipado e quase R$ 30 mil menos que a Limited. V6 de 3,6 litros e 283 cv de potência, câmbio automático de seis marchas, comandos manuais sequenciais, sistema de estacionamento “Park Sense”, com câmera.

Estrela – Em novembro a Mercedes vendeu 1.436 automóveis, destes 1.159 Classe C – quase 80%. Segundo Dimitri Psillakis, diretor da marca, o novo C faz migrar novos clientes aos Mercedes.

Chegando – Após anunciar fábrica no Brasil, a chinesa Chery instalou linha de montagem na Venezuela, em facilidades governamentais para baixa nacionalização. 20 mil unidades/ano. Não virão ao Brasil.

Misto quente – Já se sabe qual o próximo carro Fiat-Chrysler para os EUA, Salão de Detroit, janeiro 2012: como a Coluna antecipou mundialmente, será de família baseada na plataforma C Way, a base do Marea, com motor 2.0 Alfa ou 2.4 Chrysler, seis marchas dual clutch ou ZF com nove velocidades.

Negócio - Curiosidade, o nome: Dodge Dart. Primeiro carro da marca a fazer 16 km/litro. Pelo acordo com o governo americano, receberá os restantes 5% das ações da Chrysler.

Mercado – Em dúvida sobre comprar importado agora? Acelere. A partir do dia 18 o aumento de 30 pontos percentuais iniciará ser diluído sobre os preços. Baixar? Só daqui a um ano.

Japão – Os novos Civic, a ser vendidos a partir de janeiro, tem preços: LXS R$ 69.700; + AT R$ 3.200; LXL R$ 72.700; + AT R$ 75.900; e EXS AT R$ 85.900, todos 1.8, em torno de 140 cv, flex.

Pequeno – A Ford investirá R$ 800 M para fazer novo carro global na pioneira fábrica adquirida à Willys, em São Bernardo do Campo, SP. Em 2012, terá três outros, todos globais, puxados pelo EcoSport. A idéia é, até 2015, nacionais todos globais, no plano da racionalidade industrial de padronizar plataformas.

3 cilindros - Carro pequeno, de entrada, substituino o Ka. Novidade certa,terá motor 1.0 de três cilindros, feito em Taubaté.

Começou – Para a fábrica que fará em Goiana, PE, a Fiat contratou os primeiros dois funcionários, uma especialista em recursos humanos e um engenheiro elétrico, dos 4.500 imaginados quando a fábrica iniciar, em 2014.

Mais – Começa a ser levantada a venda sobre o problema do novo diesel antipoluente, o S-50: preço seis centavos maior; 3.000 postos te-lo-ão e o aditivo ARLA 32 custará R$ 3 para ser misturado a cada 30 litros, Finalmente, os motores antigos, ainda em produção, podem usar o S-50. Porém os novos motores Euro 5 não funcionam com o antigo diesel.

Expansão – Mais diversificada produtora de autopeças – e monta automóveis – a Magna International anunciou comprar a ThyssenKrupp no Brasil, tornando-se a maior fornecedora de chassis e componentes na América do Sul.

Pesquisa – PSA Peugeot-Citroën e Petrobrás em parceria para desenvolver tecnologia em combustíveis, combustão e redução de emissões, focando modelo matemático exclusivo aos combustíveis brasileiros. Matéria importante quando alguns motores adotam e todos adotarão injeção direta de combustível – e o sistema foi desenvolvido sem tal percentual adicionado de álcool.

Concentração – A Fras-Le, do grupo Randon adquiriu a Freios Controil, em projeto de crescimento sustentável, ser empresa global faturar R$ 1B em 2013.

Conforto – Thinfiber, nova manta de propileno com microfibras promete reduzir ruídos e melhor isolar termicamente os automóveis nacionais. Feita no RS pela Union Fibras. Deve estar nos próximos nacionais. A eficiência traz efeito interessante: o ar-condicionado trabalha mais folgado, gasta menos.

Cuidados – A Volcano, fabricante de rodas em liga leve, recomenda não deixá-las sem lavar pois a mistura do pó das pastilhas de freio com o calor gerado pela frenagem acaba dificultando o serviço. Para fazer, detergente suave. Nas cromadas, detergente sem abrasivo.

Renovação – A Viação Cometa investe R$ 107M na compra de 215 ônibus para renovar sua frota. A empresa troca 20% da frota ao ano.

Produtividade – Um vagão ferroviário gôndola, desenvolvido pala Randon carrega mais, tem melhor desempenho e menor manutenção. 10 já foram entregues à MRS Logística, operadora ferroviária.

Antigos – Brasileiro, restaurador das primeiras horas, Cláudio Martins mudou para Portugal e levou seu MG TD 1952 – aqui era CME 1952 – e é antigomobilista à européia – rodando com o antigo. Recente aventura, rallye do MG Club de France a Bassin D’Arcachon.

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Cláudio Martins, o TD e o mar francês
                 

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Gente - Atsuhiko Hayakawa, vice-presidente e gestor da planta de Yokohama da Nissan Motor, aventurá. OOOO Vem para o trópico como VP de Manufatura da Nissan Brasil. OOOO Na prática, o responsável pela construção da fábrica da empresa em Resende, RJ. OOOO A Nissan quer ser a maior.

















































































































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