terça-feira, 12 de julho de 2011

O MUSEU LEE ANDA PARA FRENTE

O release do ACB falando do esforço deles e da carreata que vão organizar. Vale apena ir e ver os carros, um belo passeio pelo passado do automóvel no Brasil:

No dia 23 de julho haverá em Caçapava coletiva de imprensa e visitação ao famoso acervo do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas, mais conhecido como Museu Roberto Lee.


Uma carreata liderada pelo Veteran Car Club do Brasil (Estado de São Paulo) sairá da cidade de São Paulo com destino a Caçapava. A iniciativa visa atrair o interesse de colecionadores e empresários que, a exemplo do Automóvel Clube do Brasil, possam adotar veículos do acervo para sua completa restauração.

ROBERTO LEE E O MUSEU  EM MELHORES DIAS
A carreata deve partir às 9h00 da Rua Vergueiro, 1.000, na capital paulista.


Programação:
Data: 23/ 07/ 2011
Concentração: 8h00
Local: Centro Cultural São Paulo - Rua Vergueiro,  1.000 – São Paulo – SP
Destino: Centro Educacional, Cultural e Esportivo José Francisco Natali
Av. Doutor José de Moura Resende, 475 - bairro Vera Cruz.- Caçapava - SP
Secretaria de Eventos e Cultura de Caçapava
Mais informações: (11) 4102-7782 e (11) 7321-0427


A HISTÓRIA DO ACERVO

Fundado em 1963, em São Paulo, o Museu de Antiguidades Mecânicas surgiu a partir da coleção particular de automóveis e outras peças mecânicas adquiridas pelo empresário Roberto Eduardo Lee desde 1948.


Ainda em 1963, o museu foi considerado de utilidade pública pelo governo do Estado de São Paulo, através do Decreto-Lei nº 42.254.

Em 1964, todo o acervo foi transferido do galpão pertencente à S.A. Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, na capital paulista, para a Fazenda Esperança, em Caçapava.

O ALFA ROMEO DITO P3, DE HELLÉ-NICE
 A Coleção de Veículos e Acessórios do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1982. O acervo tombado era composto de 97 veículos, motores, miniaturas de autos, distintivos de clubes automobilísticos de todo o mundo e cerca de 200 gravuras.

Durante quase 30 anos, o museu permaneceu aberto para o público e tornou-se referência no país como um dos principais do gênero, atraindo colecionadores e visitantes interessados em automobilismo.

Com a morte de Roberto Lee, em 1975, o museu ainda continuou aberto até 1993, quando encerrou seu funcionamento.

Fechado para o público e sem manutenção, o acervo começou a se deteriorar. Os carros que não pertenciam a Roberto Lee, porque faziam parte de coleções particulares e que estavam no local em regime de comodato, começaram a ser retirados por seus proprietários.


BUGATTI E HISPANO NO PASSADO


Por se tratar de um acervo particular, a administração pública não podia intervir para impedir o sucateamento das peças que restaram.

Nos últimos anos, no entanto, conversas entre familiares, herdeiros do patrimônio, e representantes da Prefeitura de Caçapava começaram a avançar no sentido de transferir para a administração pública municipal o que restou do acervo.

LEE E O TURCAT-MÉRY, O MAIS ANTIGO

ACERVO TRANSFERIDO

No dia 10 de janeiro de 2011 foram assinados os termos de doação do acervo restante do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas para a Prefeitura de Caçapava e de comodato para utilização do prédio onde estava instalado. Os termos foram firmados entre a Prefeitura e a detentora do acervo, Mariângela Matarazzo Lee.

No dia 20 de janeiro, o acervo foi transferido do prédio da antiga Fazenda Esperança para o Centro Educacional, Cultural e Esportivo José Francisco Natali, pertencente à Prefeitura, no bairro Vera Cruz.

A medida teve por objetivo garantir a segurança do acervo - formado por veículos, uma locomotiva, gravuras e um motor, todos de grande valor histórico -, uma vez que o prédio em que abrigava o museu encontrava-se muito deteriorado

Após a transferência, todos os veículos foram higienizados e abrigados num galpão do Centro Cultural.



O ALFA NO GALPÃO DE PREFEITURA DE CAÇAPAVA


4 comentários:

Augusto Sanchez disse...

Mahar, qual seria a veracidade da informação sobre esta Alfa ser o carro que pertenceu a Hellé Nice? O Carro de Nice era biposto e foi adquirido por Benedicto Lopes, piloto de Campinas, após o acidente em São Paulo. Benedicto reformou o carro e venceu com ele a prova do Chapadão em 1937. Depois não possuo informação do seu paradeiro.

Augusto

Paolo2300 disse...

Podemos notar que a Alfa vermelha do Museu é monoposto, tem a grade diferente, etc. E quem a viu de perto afirma que o motor também é bem diferente dos motores Alfa.

Ana Paula disse...

Olá, tudo bem?
Faço a revista Private Brokers, da Trip Editora, e estamos preparando para o proximo numero uma reportagem sobre Roberto Lee. Estamos em busca de fotos de Roberto Lee e também do museu no passado para ilustrar a matéria. Você teria? Ou saberia de alguem que poderia nos ceder o material?
Abraço, obrigada
Ana

José Rezende - Mahar disse...

ESCREVA PARAQ MIM EM JRMAHAR AT GMAIL.
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