quarta-feira, 27 de julho de 2011

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER




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Coluna 3011 27jul2011


Vectra, Astra e Peugeot 307 no telhado


Estão andando na beirada, caminho único e sem retorno.

O Vectra se despede com produção de série especial Collection; o Astra está programado para sair de produção em semanas; e o Peugeot 307 espera limpar o estoque dos pátios argentino e brasileiro. Seu substituto, o 308 hatch, iniciou ser produzido na Argentina.

No caso dos produtos Chevrolet, varrer o Vectra, sua inexplicável versão GTX, e o Astra para a viela escura do passado, é notícia boa. Bonitinhos porém baseados em plataforma e motores antigos, serão substituídos pelo novo Cruze, com lançamento para outubro.

Não é projeto GM, mas da coreana Daewoo, absorvida pela corporação americana.  Foi revisado pela Opel – a GM na Alemanha. Novo produto, referência principal é utilizar nova motorização, atualizada, em alumínio, significando encerrar a produção dos motores GM 1,8 e 2,0, como todos da linha de automóveis originários do Monza – 1982.


Novo propulsor enquadra-se na política mundial dos motores atualizados: deslocar 1,8 litro; produzir em torno de 140 cv a gasolina e pouco mais com álcool; andar como um 2,0; consumir como 1,6. Honda Civic, Toyota Corolla, Fiat Linea 1,8 fazem isto.

Quanto a versões por equipamentos, decoração e segurança, o arroz-com-feijão da marca: LT, mais simplória, e LTZ melhor equipada.

Preços? Seguindo o parâmetro do momento nacional, o do quanto mais caro melhor, imagina-se versão de início beirando os 60 mil e a melhor equipada tangenciando os 70 mil.

Sobre o Peugeot 307 hatch, mais charmoso da classe porém nunca bem aproveitado pela marca, – gerando um dos sedãs mais desconjuntados na história do Mercosul – será substituído pelo 308 hatch. Muito em comum com o 408 sedã, aqui lançado em fevereiro e recém-iniciado em vendas, atropelado pelas medidas do relacionamento comercial com a Argentina.


Cruze inicia ciclo do fim das antiguidades na GM do Brasil



Lobini. deu branco

Marca de esportivos nacionais, submeteu o processo industrial a revisão completa, sanou detalhes e melhorou o produto final, voltando à produção, informa Antônio De Gennaro, da área comercial da marca conduzida pela família Ermírio de Moraes

Para o renascer, série especial White, branco sólido ou perolizado, interior em couro cinza e branco, aplicações fibra de carbono. Motor 1,8, turbo, 180 cv, entre eixos, rodas 17” e a moda besta do botão de partida. Rendimento de esportivo: 0 a 100 km/h em 6s, velocidade final 230 km/h. Preço R$ 140 mil. Mais ? http://www.lobini.com.br/


                       Lobini. Série White marca volta


Roda-a-Roda


Town&Country - utilitário familiar Chrysler em agosto. Sete lugares, confortos e comodidades como DVD, memória para regulagens pessoais, novo motor Chrysler, a família Pentastar, V-6, alumínio, 24V, 3.600 cm³, válvulas com abertura variável, 283 cv, caixa automática de 6 velocidades, freio a disco nas 4 rodas. Versão Limited R$ 173 mil. Após, a Touring, sem DVD, faróis em xenônio, memória para os confortos de regulagem, R$ 143.000.


                        Town&Country. A Chrysler recomeça


Mais um – Quem pensava encerrada a ofensiva da chinesa JAC em nosso mercado com os pequenos J3 e Turin, dançou. Dia 3 a marca exibe o J6, utilitário familiar, 7 pessoas, motor 2,0, completo, a R$ 59.900.
Retomada – Nova direção, controle Fiat, a Chrysler reviu a operação Brasil, reduziu negócios e agora quer retomar crescimento, multiplicando importações e rede de revendedores. O novo motor, próprio e sem herança Mercedes-Benz, equipará a família, incluindo o novo sedã 300, recalibrado ao uso, quase 300 cv.

Mais uma – União entre a chinesa China Changan e a holding francesa PSA fará nova operação, a Changan PSA Automobile, Co. Ltd – CAPSA. Quer 200 mil Citroëns e pequenos comerciais/ano e seus motores.

Lógica – Resolvidas as objeções à campanha do Fiat Freemont – acerto da marca sobre o Dodge Journey. O tema será “O melhor dos dois mundos“, junção das tecnologias da italiana Fiat com a americana Chrysler, agora por ela controlada. O Freemont, informou a Coluna, dia 9.

Resumo – No Duster, utilitário esportivo da Renault, o motor 2,0 e o câmbio manual de 6 velocidades, ex-Mégane II, terão uso exclusivo. O superior 2,0 do Fluence, com câmbio por polias variáveis, infelizmente não permearão para o novo utilitário esportivo.

Ok – A Chrysler deu por acertado o motor 2,0 do Compass, utilitário esportivo com vendas em setembro, concorrente de Honda CR-V e Toyota RAV4: fixou em 160 cv a potência. Motor moderno, alumínio, 16 válvulas com variador, câmbio continuamente variável, e o DNA Jeep.

Escapamento – Automóveis e sistemas de escapamento divergem. Uns a cada dia duram mais, outros, menos. Entre uso de álcool e redução de custos industriais, o equipamento se deteriora. Portal de fabricante permite ao consumidor ter noção: www.tuperescapamentos.com.br

Campanha – Agencia Grey fez campanha para ônibus Mercedes-Benz. Vai ao ponto básico, a importância do líder, com mais de 300 mil no transporte coletivo. Funde imagens de estádio lotado com ônibus infinito. Os 17 milhões transportados diariamente em pé, e os 13 milhões sentados, lotariam 368 estádios.

Autódromo – A Argentina fará outro circuito para resgatar a inclusão na temporada de Fórmula 1. Será em Zárate, onde está a fábrica da Toyota, perto de Buenos Aires. No Brasil constroem-se estádios de futebol para população local. Corridas de automóveis atraem público de fora e gastos exponencialmente superiores aos colhidos pelas bolas.

Trem – A Caterpilar, pela subsidiária Progress Rail Services, através da representante nacional MGE Equipamentos e Serviços Ferroviários, atualizará fábrica existente e montará locomotivas Electro-Motive Diesel. Fábrica pequena: 12 mil m². Em Sete Lagoas, MG, 70 km de B. Horizonte.

Paixão – Brincadeira de gente grande, o Ferreomodelismo – trens elétricos em escala – terá 15º Encontro em Sâo Carlos, SP. Patrocínio da Frateschi, produtora em Ribeirão Preto. 20 de agosto. Mais? www.frateschi.com.br

Solução – País sob os eflúvios do álcool, sem saber como ampliar produção sem tomar terra à agricultura de alimentos, tem notícia boa: pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo entendem, o melhoramento genético dos microorganismos que reagem com a celulose da cana pode aumentar a produção de etanol em 11%.

Elétrico – O Nissan Leaf, primeiro elétrico em larga escala, recebeu nota máxima nos testes de segurança do NCAP no mercado dos EUA.

Ecologia – Alemã Kostal mudou processo produtivo de itens eletromecânicos e mecatrônicos banindo o uso de cromo e chumbo, de resíduos poluentes e de difícil descarte. A Kostal Brasil criou os processos e aplica em suas fábricas em SP e Manaus. Vende às fabricantes de veículos.

Antigos – Dificilmente alguma marca de automóvel superará a Mercedes-Benz na festa por seus 125 anos com os clubes MB. No antigo aeroporto de Tempelhof, Berlim, fará exposições, test-drives, workshops, shows, ponte entre passado e futuro. 1.800 veículos incluindo os famosos Flecha de Prata. Tens Mercedes antigo e estás a fim?

Acelere: www.mercedes-benz-classic.com/tempelhof.

Razão – A Mercedes cultua o passado para mostrar sua tradição, tecnologia, resistência. Mantém monumental museu em Stuttgart, perto da fábrica matriz – 4.000 visitas/dia; o Classic Center reunindo informações, vendendo peças, acessórios, literatura e automobilia, sua oficina restaura antigos com documentação de fábrica, fomenta formação de clubes. O automóvel começou com ela e, da meia dúzia de marcas centenárias, é quem melhor costura o presente e futuro ao passado.

Gente – Miriam Pedroso, jornalista, volta à base. OOOO Deixou o marketing pela assessoria de imprensa da Peugeot. OOOO Substitui Giselli Cardoso, também jornalista, em mão inversa: querendo outros ares em marketing da empresa. OOOO Waldey Sanchez, mais trabalho. OOOO Atual presidente de operações Navistar na América do Sul, será diretor geral para implantação e operação da NC2, joint venture entre a International e a Caterpilar. OOOO Laureado, festejado, tem três e meia décadas no setor. OOOO

Fiat faz 35 anos com liderança

No Brasil há quase século, gerindo montagem de automóveis, fabricando tratores, chegou aos automóveis em Betim, MG, em 9 de julho de 1976.

Passo de coragem, longe dos fornecedores de autopeças, veio com o 147, atualizado, adaptado ao Brasil, resistente, inovando com o motor dianteiro transversal, o estepe dentro do capô. Queria apenas ser uma, então a quarta fabricante de automóveis.

Impossível projetar sua transformação. Pioneira em muitas ações: fazer viagens intercontinentais; no primeiro motor a álcool, a biogás como gerador; no primeiro picape derivado de automóvel; em fazer carro turbo; democratizar as 16 válvulas; aplicar o primeiro air bag.

Também, a primeira a fabricar motores para larga exportação. Um deles, somado ao Uno, criou o Mille e segmento de mercado, incentivado para crescer, seguido por outras marcas.

Outras inovações, picape de cabine estendida, versões Adventure, a constante alteração nas linhas, trouxeram liderança pontual, depois a nacional, onde está há 9 anos.

Marcam-na coragem e inventividade, vistas na implantação de polo de fornecedores em Minas, na criação do Novo Uno, base de família, no implantar fábrica em Pernambuco, no ser das melhores empresas para se trabalhar, no recorde mundial de produção sob o mesmo teto: 3.120 unidades/dia.

Destaque internacional, a Fiat Automóveis comanda operações na América Latina, México, África do Sul e, dentre as fabricantes sediadas no Brasil, é a de maior influência nas decisões da matriz.

Tudo começou com o 147












Um comentário:

Raphael Hagi disse...

O ECOTEC 1,8 litro não tem bloco de alumínio.