domingo, 26 de dezembro de 2010

AMC AMBASSADOR 1967

O último conversível




No meio dos anos 50 a Nash se fundiu com a Hudson para sobreviver à pressão dos Três Grandes americanos. Em pouco tempo, lá por 1958, surgiu o caminho da American Motors: carros menores e menos gastadores que os leviatãs das outras. Um dos carros da AMC de maior sucesso foi o Rambler, mostrando que havia esperança para os consumidores americanos, de ter um carro menor e mais racional. Este que mostramos hoje pertence a um ex- funcionário do que foi a fábrica da Nash em Kenosha. 

Fred Neubauer já tinha um conversível 1967 desses desde zero. Mas quando encontrou esse carro, um dos 1.200 fabricados naquele ano do último conversível da linha Ambassador, caiu. Tinha uns pequenos podres, um interior que já tinha conhecido melhores dias, mas era um carro raro e íntegro. Isso resultou em uma restauração de desmontagem total, interior novo e capota zero, até chegar ao estado primoroso em que está agora.

Esse carro é meio desconhecido no Brasil, pois vieram muito poucos na mão de diplomatas, mas na Argentina esse carro deve provocar frisson, pois lá eles tiveram o sedã de quatro portas. Só motor era diferente, pois os hermanos usaram o seis cilindros em linha de comando no cabeçote e 3.800 cm³ de 180 cv com caixa de três marchas manual. Na América havia mais motores de oito cilindros, mas o Ambassador, topo de linha, portava um V8 de 343 pol. cúbicas ou 5,6 litros com 285 cv. As transmissões eram uma festa, com três na coluna com e sem overdrive, quatro marchas no piso e o automático de três marchas de origem Chrysler.

 Seus principais concorrentes eram o Galaxie da Ford e o Impala da Chevrolet, mas o Ambassador era menor e mais leve, o que lhe permitiu ganhar vários concursos de economia nos EUA, fazendo médias de mais de 9 km/litro, naturalmente com os motores pequenos de seis cilindros em linha.

A AMC acabou sendo vendida para a Renault, que tentou fazer vários de seus carros no mercado americano sem grande sucesso. Mas como na história havia a marca Jeep, a Chrysler acabou comprando tudo e hoje em dia o remanescente é a JEEP Corporation.


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