sexta-feira, 26 de novembro de 2010











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Coluna 4810 24.nov.2010
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Híbrido, elétrico, simples, barato, o novo caminho da Ford
Em nome da defesa do meio ambiente – e da auto sobrevivência -, fabricantes buscam caminhos tecnológicos diversos: tração totalmente elétrica; motor pequeno a gasolina gerando energia para motores elétricos colocados nas rodas; motor normal, a gasolina, tocando motor elétrico; reação com hidrogênio. Em todos, vantagens ou desvantagens de preço, autonomia, ou operacionalidade.
A Ford adotou evolução sem revolução, e conduzir próximo da secular operação. Vê a clientela como interessada em novidades tecnológicas, em consciência ambiental, responsabilidade social, governos federal, estaduais, prefeituras. Eco-chatos e Pixo-grilos serão minoria.
Escolheu a tecnologia válida para os próximos 20 anos: motor original a gasolina, tocando um gerador, carregando uma bateria, auxiliada por energia gerada pelos freios, o sistema Kers da Fórmula 1 há alguns anos.
Nada de descarregar a bateria e ir ao posto para trocá-la ou ligá-lo à tomada para recarregar. Primeiro da marca a ser vendido no Brasil, o Fusion Hybrid usa o motor 2.5 Duratec igual ao do Fusion comum, com tecnologia Atkinson, que altera o tempo do fechamento das válvulas. A caixa de marchas é de polias continuamente variáveis, aciona o gerador de corrente para a super bateria com 275 V, durável e com garantia de 8 anos. Fugiu de tecnologias que mudassem o jeito de conduzir e hábitos dos motoristas, e do pânico da pequena autonomia, maior ameaça ao sucesso da idéia da tração exclusivamente elétrica.
Não desprezou a parte tradicional, e a soma das boas características do Fusion – no Brasil líder do segmento – com a nova tecnologia pró-ambiente deu em uso agradável, descomplicado. Arranca com o motor elétrico, sem ruído ou vibrações e apenas liga e engata, automaticamente, o motor a gasolina, ao ultrapassar 75 km/h ou ao deprimir o acelerador buscando rapidez. A soma dos 158 cv e 19 quilos de torque do motor a gasolina, com respectivos 107 cv e 22 quilos do elétrico fazem-no reagir da imobilidade aos 100 km/h em 9,1s. Na prática, com o uso dos dois motores, o consumo médio urbano é 13,1 km/litro e as emissões 92% inferiores aos valores da legislação do setor, o Proconve L6 a valer em 2015. Parando, gera energia através dos freios, e o motor a gasolina desliga para poupar gasolina e não emitir poluentes. Um painel eletrônico em telas TNT, mais modernas que o LCD, auxilia obter os melhores resultados ecológicos.
A parte automobilística somou equipamentos como ignição por chave programando funções; o ar condicionado elétrico, evitando gastos de energia do motor; sistema SYNC de harmonia eletrônica, em tela de 6”, com câmera de TV para a ré. Na segurança, discos nas 4 rodas; freios ABS com administrador do sistema; controle de tração; sensor de pressão dos pneus; 7 air-bags. E teto solar e a tração integral da versão V6.


Quanto?


Versões        R$


2.5 Hybrid  133.900
2.5                 82.160
+teto             86.160
3.0V6          103.600
+teto           107.600




(Ao contrário do imaginável pela desvalorização do dólar, a versão V6 tração integral aumentou em preço).


Quantos venderá ?
Ninguém sabe. Mas veja-o como a abertura de uma janela. Dobramos uma esquina tecnológica e o mercado dirá, a curto prazo, por si só, por imposição legal de aumento de taxas proporcionais a consumo e emissões, ou restrição de circulação, que o caminho será de redução de consumo de combustíveis líquidos e emissões poluentes. Vimos isto há 30 anos com os carros a álcool, mas o cenário é outro. Antes era questão intra fronteiras. Agora, o tema emissões é de interferência mundial.






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 Fusion Hybrid – Caminho novo e racional
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Roda-a-Roda
Oportunidade – Entesourada, a Volkswagen quer liderança mundial até 2015, superando a Toyota. Materializar sonhos custa caro: uns R$ 120B.
Foco - Metade do investimento será na Alemanha. Mais rentáveis, China e Brasil gerarão recursos próprios. Aqui, após ceder seus lucros para a construção de fábrica na Rússia, substituirá todos os motores e transmissões, hoje defasados.
Coerente – Recém-lançado, o Kia Sportage superou Hyundai ix35 e BMW X1, foi eleito Utilitário do Ano 2011, por júri de jornalistas especializados, coordenado pela revista Autoesporte. O Sportage e o ix35 tem a mesma base, mas o Kia é menos afetado em linhas e problemas de assistência.
A Kia comemorou com anúncios em jornais.
Cizânia – Sub escolha por internautas, o ix35 virou campanha da Hyundai, apresentando-o como eleito por Autoesporte, e o rótulo: o legítimo utilitário esportivo.
Contestação – A revista contestou o torcer da verdade em anúncio de página inteira nos jornais paulistanos comunicando a escolha do Kia.
Imagem – Os métodos da representação local da Hyundai arranham os códigos de comportamento. A marca, vindo para o Brasil, assumir operações, deveria cuidar mais de sua imagem. Falsas informações, omissões, verdades torcidas, punições pelo Conar, o conselho auto-regulamentador de publicidade, marcam o relacionamento entre a representação da Hyundai e o público em geral, com reflexo na marca mundial.


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Kia Sportage, a verdadeira escolha por Autoesporte
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Ampliação - O Grupo Effa, representando produtos chineses sob as marcas Effa Motors e Lifan, vive período áureo: nova sede em Tamboré, bairro agregado à capital paulista; subiu de 20 para 70 empregados; projeta ter 200 no final de 2011. E quer, em quatro anos, chegar a 32.000 vendas, mais de 5.000% de expansão.
Começou – A fábrica da PSA em Palomar, Argentina, iniciou produzir o Peugeot 408, carro grande da marca. Coisa festiva como a presidente do vizinho país, figura usual em festas de demarragem industrial.
Conceito - A Peugeot tem história de 50 anos com a Argentina, fazendo referência por ótimos produtos: 403, 404, 405 e 504. Lá, Brasil, e em 25 países, o 408 substituirá a linha 307. Lançamento no primeiro trimestre de 2011. Não existe na França, mas na China.
E ? – Automóvel grande, pouco menor que o Citroën C4 Pallas, de quem aproveita a plataforma, com maior espaço interno, motor 2.0 litros.
Flex – Primeira pergunta da quase maioria esmagadora dos interessados em carros novos: “– É Flex ?”. Mesmas pessoas no posto de combustível, ordenam “– Completa com gasolina.”
É o paradoxo brasileiro. Querer vantagem alguma hora, mas em grande parte do território nacional e no maior período do ano, o álcool falta ou é caro, sendo mais vantajoso abastecer com gasolina.
Enquadramento – Disse o Bob Lutz, ex vice presidente da GM, que luxo é aquilo pelo qual você compra, paga, e não usa. É o caso dos relógios e celulares com funções que você sequer sabe existir – mas pagou por elas. E, na maioria dos casos, da flexibilização dos motores.
Enfim – Para diferenciar-se, chamar atenções, fazer vendas, a Nissan adotou provocativos anúncios, comparando seus produtos e concorrentes. No atual, coteja o Livina com o Fiat Idea, custando R$ 5 mil a mais. Aplica curiosa música de cordel e ator com jeito de maluco a jogar dinheiro fora.
Cenário – Carlos Murilo Moreno, diretor de marketing, foi diretor de publicidade da Fiat. E, para lembrar, Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan, cobra destas marcas crescimento de 100% no Brasil. A Nissan iniciou fazer o dever de casa. Enfim, os anúncios saem da linha comportadinha, a maioria sem nada dizer sobre os produtos.
Consumidor – A Associação Brasileira de Normas Técnicas, instada pela imprensa, em especial o jornal Estado de Minas, reviu inexplicável recomendação para troca do tensor junto com a substituição da correia dentada. Reconheceu ser cada caso um caso, e troca do tensor apenas em fragrante desgaste.
... II – No tema serviços desnecessários, a Peugeot diz, sua rede acabará com o recomendar inutilidades como limpeza de bicos injetores, tanque, sistema de freios, tudo empulhação.
Gente - Clairto Acciarto, 63, ex-Willys e Ford, aposentado, de volta ao mercado: diretor comercial do Grupo Effa. OOOO Missão, dar ordem na operação, expandir a Effa, implantar a Lifan. OOOO Aproveitar as experiências de executivos que vivenciaram o mercado, e hoje arquivam conhecimentos em aposentadoria precoce, tem dado certo. OOOO


O Ford T, flex e muito mais
Mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves caminha para a quase totalidade de motores ciclo Otto – ignição por vela – e habilidades flex, de consumir gasolina misturada com álcool, ou este combustível, puros ou misturados em qualquer potencial.
É exigência dos consumidores por operação mais barata, ou opção ante a falta de algum.
Vale referenciar, a capacidade de utilizar combustível fóssil ou vegetal, começou há 101 anos, quando Henry Ford apresentou seu Modelo T. Mítico registro do conceito da linha de produção de operações coordenadas, visava criar instrumento de facilidade ao produtor rural pela habilidade de consumir álcool doméstico feito das sobras de colheita de frutas e tubérculos. O conceito enlaçava a operação do homem do campo com o automóvel, apontado como importante auxiliar de produção.
A flexibilidade do T superava as opções atuais por consumir qualquer coisa líquida que gerasse explosão, mas esta capacidade pouco foi utilizada, pois logo as distribuidoras criaram redes de postos, simplificando a operação de abastecimento, tornando a gasolina combustível padrão.
Mais que centenário, o Ford Modelo T é a grande referência na história do automóvel.

Ford Modelo T, Primeiro e multi flex

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