sábado, 20 de novembro de 2010

Charger 2011, uma máquina..










Recentemente a Chrysler revelou a versão 2011 de um carro que não parece americano, de tão bom. Inacreditável como a influência alemã, que se traduz em um chassi muito bem acertado, casa amorosamente com a tradição: o motor de câmaras hemisféricas chamado de Hemi, embora nada tenha mais a ver com os Hemi dos anos 50 e dos anos 60, dois motores também muito diferentes entre si.
Há alguns anos, quando representava o Globo em um lançamento, tive oportunidade de acelerar bastante esses carros, quase nada mudados desde então. Nas estradas do interior de São Paulo, perto de Amparo, a verdade surgiu límpida e clara: a América e a Mopar mudaram. Velozes eles sempre foram, mas agora colam ao piso como se tivessem ventosas no lugar de pneus. Um comportamento digno de uma Mercedes esportiva ou de um BMW. A direção fala na primeira pessoa com você, e mostra onde o carro está e o que vai acontecer, bem como permite corrigir com destreza, pois carro que não ajuda e conversa com você arrasa qualquer piloto. A caixa é sempre automática de cinco marchas, permitindo ao motor sempre estar na faixa doce de rotação, rugir ainda que amordaçado pela Lei em um balé mecânico perfeito. Nos USA ele vale de 54 a 64 mil reais. Já pensou esse valor aqui?

A versão 2011 tem varias diferenças internas e internas, além da mecânica.
Na frente a grade de barras cruzadas volta, onde os faróis estão mais inclinados que antes e a face tem uma queda para a frente em um ângulo um pouco mais agressivo. O perfil lateral é um pouco mais de cupê e as rodas estão mais caprichadas. Mas, bem ao gosto do brasileiro, as maiores mudanças foram aplicadas à traseira, aonde um conjunto de luzes que vai de fora afora conecta com o Challenger e os Dodges do passado: são 164 LED´s ali. O Charger tem muita coisa especial, como alarme de ângulo cego, de pedestre passando por trás e câmera de ré, além de controlador inteligente de velocidade, que mantém a distância do carro da frente.
Por baixo a Dodge afirma a plataforma Mercedes Classe E ter sido tão mexida a ponto de poder ser chamada segunda geração. Tanto os de tração traseira como os de tração total voltam, mas os odelos básicos não têm mais o V6 de 2,7 e 3,5 litros, trocados pelo novo V6 3,6 Pentastar do Grand Cherokee 2011. Com 290 cv e 37 quilos de torque dispõem da caixa de cinco marchas automática. A versão de tração total desconecta o eixo dianteiro e economiza 5% no arrasto mecânico e junto como sistema de desativação de cilindros quando não necessários para dar potência, faz do Charger um carro relativamente econômico. E vem aí um motor Hemi maior, de 6,2 litros, o ideal para ser recordista de pontos na CNH...

















 









Um comentário:

Unknown disse...

Quero 2 desses pra viagem, por favor! :)